domingo, 9 de janeiro de 2011
Quando a morte chegar eu espero poder recebê-la de braços abertos. Não como uma visita inesperada e desagradável, não. Ela é uma velha amiga, e assim deve ser tratada. Espero que quando encontrá-la eu esteja rodeada de amigos e familiares, pois é uma situação feliz. Ela é o meu passaporte para o meu encontro com o Senhor. Não, pois afinal, pode-se viver com dignidade, mas não se pode morrer com ela. De que adiantaria? Para que serviria? Essa tal de dignidade é só uma ferramenta para as pessoas se acharem melhor que as outras, mas afinal, pra quê? Todos somos iguais, todos chegamos ao mesmo ponto de ter de morrer um dia!
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