terça-feira, 27 de novembro de 2012
Ondas do (no) céu
E dane-se a física. Quero que as ondas me levem, me carreguem. Quero toda a imensidão do céu me possuindo, me tomando. Quero beber da água do mar, brincar com as nuvens, usá-las como travesseiros. Quero dançar na chuva, mas não como todos que saem das ruas e entram nos braços da noite. Quero voar, voar para longe, deixar que o vento e a água lavem-me e levem-me, para onde Deus quiser. Sem preocupações. Sem pensamentos. Sem nada. Só o meu corpo e minha alma, já que desta última eu não posso me separar. Mas por favor, deixe-me deixar meu coração pra trás. Porque esse só me atrasa. O peso me atrapalha. Me sufoca. Doi. Doi demais. E é a razão, o porquê de eu querer fugir em primeiro lugar.
Não me julgue. Que pessoa, em sua sã consciência, nunca quis fugir de seus sentimentos?
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