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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Chove alegria...


E, naquela cidade triste, duas crianças conversavam. Estavam sinceramente interessadas uma na outra, ambas sentadas em um banco no meio da praça, praça que só era frequentada por pessoas tristes. Naturalmente, a conversa surgiu. Ele perguntou o nome dela, e ela perguntou o nome dele. De repente, no meio daquela praça, as duas crianças começaram a rir. Porque, não importava, só sei que aquele riso mexeu com o coração dos homens mais tristes, e todos se reuniram em volta delas. Antes que alguém se desce conta, todos estavam rindo, e aquele riso foi se espalhando por toda a cidade, até que aquela cidade deixou de ser triste, e passou a ser feliz. Instantaneamente, começou a chover. Mas, nessa tarde, não choveu chuva. Choveu alegria. E todos os cidadão olharam para cima, admirados com aquele espetáculo de risos. O menino também. De repente, olhou para o lado, onde a menina estava. Ela não se encontrava mais. Em vez disso, estava espiando por entre as nuvens, rindo feliz por ter cumprido a sua missão e ter deixado tantas pessoas felizes por tão pouco.

Um comentário:

  1. Maravilhoso! Que texto lindo. Tenho muito orgulho de ter você como filha.
    Beijos de quem muito te ama,
    Michaella

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