Páginas

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Em homenagem a Vovó

Quem disse que a morte é o fim de tudo? Não é só porque morremos que devemos colocar o "THE END" no fim do script. Eu sou da opinião que a morte nada mais é que apenas uma continuação da vida, como uma chance de recomeçar tudo de novo. Mesmo os que não são a favor da vida eterna, podem encontrar uma explicação na ressureição.
Agora que botamos panos quentes nesse assunto, passemos a outro: O preconceito com a morte. Porque sempre a morte é retratada como uma figura cadavérica que se veste com uma capa preta e usa uma foice? Vou mudar isso desde já: Para começo, sim, ela será uma mulher. Você já viu bicho mais traiçoeiro e assustador que uma mulher quando está braba? Segundo: Chega de capas! Além de estarem fora de moda, elas não são boas para se movimentar. Que tal uma espécie de roupa colada no corpo preta também? Bem mais fácil. E agora, o mais importante: Nunca mais vamos pensar na morte como uma figura que sempre vai correndo atrás das pessoas. Por mais que isso vá criar reviravolta, vamos dizer: Ela não vem atrás da gente, nós que vamos atrás dela, que na mínima chance, salta vindo de lugar nenhum e nos leva para um lugar desconhecido, esquisito, diferente, mas não necessariamente ruim. Não se esqueçam que preconceito é um conceito pré concebido, criado antes de nós realmente conhescermos a realidade. Só porque não fomos apresentados ainda a morte, não quer dizer que ele é uma má pessoa. Se realmente só temos medo do que não conhecemos, não criemos preconceitos que justifiquem os nossos medos, ou máscaras que escondam os nossos rostos. Admitam o medo e assim, você será corajoso. Mais corajoso é aquele que admite seus medos, e não aquele que se esconde atrás deles.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sorry


Desculpe por ter passado tanto tempo sem postar. Vou ver se passo a postar toda a sexta-feira. Enfim: E por onde eu passo você está lá. Não importa o quanto escuro a estrada esteja os seus pés vão me guiar, iluminando os passos, apenas eu e você. O resto do mundo completamente obsoleto, tudo escuro menos o caminho que vai me levar ao mais precioso dos tesouros, a mais rara das jóias, e quando eu menos esperar, no seus braços eu vou estar. Quente e macia, é apenas o que eu penso, enquanto a estrada percorro, correndo solta nos pensamentos. O ponto de partida uma lembrança clara, mas o ponto que eu quero chegar não posso localizar, mas sinto os seus braços, sinto o seu hálito, sinto o seu calor, então sei que no caminho certo estou. Saí da luz para a escuridão, mas no final dessa longa estrada, estrada não de morros, pedras e areia, apenas do monótomo asfalto, que no entanto eu sinto que me deixa mais longe ainda da luz maior, o meu farol, o lugar onde eu sinto que eu devo estar. Sei que você é a minha luz no fim do túnel, sei que você é o meu sonho mais profundo. Sinto você dentro de mim. Sinto que você deve estar perto de mim, e quanto mais próximo eu acho que estou a ficar, mais longe você há de se encontrar.