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quarta-feira, 13 de abril de 2011




E assim como a lua era apaixonada pelo sol, assim como o Ying é apaixonado pelo Yang, assim como o branco sempre foi apaixonado pelo preto, assim como o mar ama o céu, e te amei. Mas precissei fingir que não gostava de você. Agia como se não gostasse de te ter por perto, e as vezes até te ignorava. Foi a coisa mais difícil que já fiz. Não, a coisa mais difícil que já fiz foi mentir dizendo que gostava de outra pessoa. Ver o olhar que me deu, ver a tristeza dos teus olhos e até mesmo no teu corpo foi o fim. Meio segundo depois, seu corpo estava normal, seu sorriso estampado no rosto novamente, parecia-me até que o seu cabelo ria de uma piada contada pelo sol. Mas eu te conhecia bem demais. E, além do mais, podia ver os seus olhos. Os olhos contam segredos que o coração tenta esconder, não é? Mas eu soube esconder bem demais os meus sentimentos por você, assim como você deveria ter escondido a tristeza dos teus olhos naquele momento. Foi triste o bastante para eu querer me matar. Tristeza é uma coisa que não combina com você. Quando você ri, as folhas das árvores gargalham junto, o sol aparece, e é como se estivesse em um sonho. Agora, você está com outra. E posso ver o quanto você está feliz com ela. E é por isso que eu continuo fingindo que você não está mais em mim. É, estar. Você não mora no meu coração, você É o meu coração. Pois deixe-me te contar um segredo: Nunca ouve outro alguém. Eu sempre quis você.

Um comentário:

Respire e fale.